26 de out. de 2010

Você já escolheu em quem votar para Presidente? Você sabe quem faz parte do networking do seu candidato?

A corrida pela sucessão presidencial chegou a sua reta final. As eleições do próximo Domingo definirão uma nova etapa da democracia brasileira. O novo Presidente escolhido pelo voto popular iniciará já na próxima semana a montar sua equipe, não só no Planalto, mas também nos Estados para acomodar todos aqueles que o apoiaram durante a campanha. Independente de quem for eleito, há muito o que ser retribuido. Não se ganha uma eleição sem alianças, acordos, apoios, conchavos, etc. Por isso, é muito importante saber quem são as pessoas que fazem parte do networking político do seu candidato. Serão essas pessoas, e consequentemente seus apadrinhados, que farão parte do novo governo.

O candidato José Serra do Partido Social da Democracia Brasileira (PSDB) tem uma carreira política bastante extensa e por isso já se aliou à várias lideranças partidárias enquanto cumpriu mandatos como prefeito, governador, deputado e senador. Também teve diversos aliados durante suas campanhas anteriores e atual. Dentro do próprio partido, as ligações mais fortes são com o ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso, o Governador reeleito do Estado de São Paulo Geraldo Alckmin, o Senador eleito por São Paulo Aloysio Nunes e, no passado, também com o ex-Governador do Estado Mário Covas. Serra e esses políticos estavam no grupo de dissidentes do PMDB que criou o PSDB como reação à insatisfação com o governo Sarney.

Em outros Estados, Serra conta com o apoio de lideranças importantes do País que também estão no PSDB desde a sua fundação, tais como Aécio Neves, Tasso Jereissati, Pimenta da Veiga e Teotônio Vilela Filho. Das alianças com outros partidos, a mais duradoura é com o Democratas (DEM), antigo Partido da Frente Liberal (PFL). O DEM possui raízes na política nordestina, de onde provém a maior parte de sua bancada, dentre eles o ex-vice-presidente da República Marco Maciel. Também se pode observar no DEM a presença de uma nova geração de líderes, sucessoras dos caciques do antigo PFL, tais como Rodrigo Maia, filho de César Maia; Antônio Carlos Magalhães Neto, que traz o legado do líder baiano; e Paulo Bornhausen, que dá continuidade à linhagem política paterna. No Democratas também estão o atual candidato à vice de Serra, Índio da Costa, assim como o atual prefeito da cidade de São Paulo, Gilberto Kassab e o vice de Alckmin, eleito ao governo paulista Guilherme Afif Domingos.

Do outro lado da disputa está a candidata do Partido dos Trabalhadores (PT) e apadrinhada do atual Presidente, Dilma Roussef. Após oito anos ocupando o principal cargo do País, o PT costurou alianças fortes com o PMDB, além de coligações com partidos anões, tais como PR, PRB, PC do B e PT do B. Como os elos de Lula, Dilma e o PT não se limitam a poucas organizações políticas, gostaria de utilizar uma foto que recebi hoje de um amigo, que traz as fotos de vários personagens que mereceram destaque na Era Lula por ter algum relacionamento direto ou muito próximo com o Presidente Lula e consequentemente com a sua candidata.


Alguns personagens da foto acima são bastante conhecidos. Entre os líderes do PT, além de Lula, estão o ex-presidente nacional do PT José Genoíno, Antônio Palocci e o ex-Ministro-chefe da Casa Civil, que antecedeu Dilma Roussef, José Dirceu. Em destaque na foto também está Erenice Guerra, que sucedeu Dilma na Casa Civil. Das lideranças do PMDB se destacam o presidente do partido e atual vice na chapa de Dilma, Michel Temer, além do ex-Presidente da República José Sarney. Outro ex-Presidente com estreitos relacionamentos com Lula e Dilma é Fernando Collor de Melo.

Essa ilustração também destaca alguns líderes mundiais que passaram a ter relações com o Brasil na Era Lula, mesmo contra todas as pressões internacionais. São eles, Fidel Castro e seu irmão, atual Presidente de Cuba; Hugo Chavez, Presidente da Venezuela; Evo Morales, Presidente da Bolívia; e por último mas não menos amistoso, Mahmoud Ahmadinejad.

Para fechar o quebra-cabeças formado por esse networking político, está a peça que pode ser o fiel da balança nessas eleições – o Partido Verde (PV), liderado pela ex-Ministra do Meio Ambiente Marina Silva, terceira colocada no primeiro turno das eleições presidenciais. Apesar do PV não ter declarado apoio a nenhum dos dois candidatos que disputam o segundo turno, seus integrantes foram liberados a optar individualmente. O fato é que esses conchavos garantirão ao PV e aos seus integrantes cargos importantes no próximo governo, seja de quem for.

O mapa de relacionamentos acima dá uma visão macro de quem estará ao lado do seu candidato caso ele seja eleito. Agora cabe a você tomar a decisão correta e ajudar ao seu networking de amigos e colegas a votar consciente!

19 de out. de 2010

Você já assistiu ao filme Tropa de Elite 2? Sabe como funciona "o Sistema" de poder retratado no filme?

O filme “Tropa de Elite 2: O Inimigo Agora é Outro” é um enorme sucesso! Já bateu recorde de bilheteria nacional com mais de 1,25 milhão de espectadores em seu primeiro final de semana. Você, que já assistiu à essa sequência de Tropa de Elite, percebeu que a estrutura de poder, chamada de “o Sistema”, é o ponto central da trama. Mas você entendeu bem como funciona essa rede de poder? Você que ainda não assistiu, também vai entender melhor aqui como o networking do crime está estruturado. Não se preocupe. Não vou contar que o “mocinho” morre no final (ops!).

Apesar de ser uma obra de ficção, os fatos retratados no filme certamente acontecem nas grandes cidades do país. Os acontecimentos dessa versão ocorrem treze anos após os do primeiro filme e mostra o crescimento do BOPE e os conflitos entre os policiais e milícias do Rio de Janeiro. O agora Tenente-Coronel Nascimento, interpretado mais uma vez brilhantemente por Wagner Moura, exerce uma função administrativa e está bem no meio de um duelo político. Ao mesmo tempo que ele usa a Segurança Pública para livrar a população dos traficantes de drogas e acabar com “o Sistema”, sem saber ele cria um poder paralelo – a milícia, que controla as favelas e financia campanhas políticas em todos os níveis com as arrecadações do moradores e comerciantes dessas comunidades no Rio de Janeiro.

Para que você entenda melhor como funciona “o Sistema”, precisa conhecer como está estruturado o Poder Executivo no Estado do Rio de Janeiro. Reportando ao Governador do Estado, existem diversos Órgãos, entre eles a Secretaria de Estado de Segurança (SESeg). Abaixo dela está a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ), que é chefiada pelo Comandante Geral. A fim de descentralizar as ações do Comando-Geral da PMERJ, existem três Comandos subordinados a ele – o de Policiamento de Área (CPA), que coordenam os Batalhões de Polícia Militar; o Comando de Policiamento Pacificador (CPP) e o de Unidades Especializadas, que é o responsável pelo Batalhão de Operações Especiais, mais conhecido como BOPE. Também se reportando ao Comando-Geral está o Chefe de Estado Maior Geral (EMG), que tem entre suas responsabilidades a Seção de Inteligência, onde o Coronel Nascimento atua no filme.

Com uma estrutura organizacional tão complexa, subordinada ao Governo do Estado, fica mais fácil entender como “o Sistema” pode ser sustentado. De acordo com o “mundo fictício” retratado no filme, o Batalhão de Polícia responsável pelo patrulhamento da Zona Oeste, região com grande concentração de favelas na cidade do Rio de Janeiro, é comandada por alguns policiais corruptos. Esses PMs recebem uma parte dos lucros dos traficantes para deixá-los “trabalhar” sem serem incomodados da polícia. Essa arrecadação ilegal é então distribuída para “o Sistema”, ou seja, para todos os níveis da estrutura organizacional, incluindo o Governo do Estado e Deputados Estaduais aliados, que são eleitos por essa população carente.

Quando o BOPE ganha poder, mais equipamentos e armas, consegue praticamente exterminar o tráfico de drogas nas favelas “gerenciadas” por esse Batalhão. Só que, ao invés de quebrar “o Sistema”, esses policiais descobrem que eles podem ganhar muito mais protegendo a população contra os traficantes do que eles já ganhavam protegendo os traficantes da polícia. É então criada a milícia – policiais corruptos, encobertos por seus superiores para que continuem arrecadando dos moradores das favelas, e assim, sustentar os políticos ligados a esse “Sistema”. O Comando-Geral, a pedido do Governador e do Secretário de Segurança Pública, então utiliza sua rede para facilitar o crescimento da milícia. Ele dá ordens ao BOPE para invadir uma favela ainda dominada por traficantes.

É aí que a trama cruza com outra rede, essa do bem, centralizada no personagem Diogo Fraga, interpretado pelo ator Irandhir Santos. Fraga era defensor dos Direitos Humanos e se elegeu Deputado Estadual graças a uma ação mal-sucedida do BOPE, então comandado pelo Capitão Nascimento. Coincidências a parte, Fraga também se casou com Rosane, ex-mulher de Nascimento, e criou Rafael, o filho dela com o ex-Capitão do BOPE. O Deputado Fraga faz oposição ao Governo e investiga o financiamento ilícito das campanhas eleitorais para reeleição do governador e dos seus candidatos aliados. Quando uma jornalista descobre o networking do crime por trás do “Sistema”, Fraga e Nascimento trabalham juntos para desmascarar todos os envolvidos.

Se você ainda não assistiu, vale a pena conferir como essas redes de relacionamento se intercalam e se confundem. Para quem já curtiu Tropa de Elite 2, sabe até onde essa rede de poder já chegou. Isso nos faz pensar muito!

12 de out. de 2010

Você consegue contar quantos amigos você tem? Com quantos você pode contar?

Se você nasceu depois de 1980 deve ter respondido que SIM, você consegue contar quantos amigos você tem. É simples! Basta somar todos os seus contatos que você tem no Facebook, Orkut, Twitter, MySpace, entre outras centenas de redes sociais existentes. Seguindo essa fórmula, é fácil somar 200, 300, ou até 500 amigos na sua rede de relacionamentos.

Mas se você, assim como eu, não pertence a geração Y, vai ter dificuldade para contar a quantidade de amigos que tem. Depois de puxar pela memória todas as pessoas que passaram pela sua vida e as que realmente fizeram a diferença e também, depois de rever o conceito verdadeiro de amizade, é capaz que responda que você não tem mais do que 5 amigos. Mas como explicar que os mais jovens têm muito mais amizades do que aqueles que já tiveram muito mais relacionamentos nessa vida?

A explicação para a diferença entre esses dois grupos está na segunda pergunta. Com quantos amigos você pode contar? Ter 500 amigos no Facebook não significa nada quando você realmente precisa de um amigo de verdade. Experimente divulgar para a sua rede de 500 amigos que você foi demitido e precisa de ajuda para se recolocar. O máximo que vai receber são duas ou três mensagens de solidariedade ou frases motivacionais. Dificilmente um deles vai te ligar, pedir seu currículo e finalmente encaminhar seu CV para as outras centenas de amigos dele.

Como as pessoas mais velhas já passaram por essa dolorosa experiência, muito antes do surgimento do fenômeno das redes sociais, elas sabem com quem podem contar e também sabem que dá para contar o número de amigos na palma das mãos. Mas é claro que quem nunca passou por isso acha que a realidade atual é outra. Os seus “seguidores” te idolatram. Você é o cara mais legal e popular que eles conhecem. Você está seguro de que quase todos os seus amigos estarão lá para o que der e vier. Afinal, uma mão lava a outra. Puro engano!

Infelizmente as redes sociais nos fazem acreditar que estamos cercados de amigos. Afinal de contas eles estão ali, a apenas um clique de distância. Você acompanha de perto e diariamente os passos deles. Sabem do que eles gostam, que lugares frequentam, que time torcem, quais são suas ideologias políticas e opções sexuais. No passado nós não tínhamos tanto acesso à informações como agora, por isso não podíamos contar com esses amigos como podemos hoje. Puro engano 2!

Muita gente se questiona se as redes sociais vieram para ficar. Os que acreditam que sim já quebraram alguns paradigmas e se entregaram a essas comunidades virtuais para aproximar as pessoas. Algumas instituições de ensino nos Estados Unidos, por exemplo, já aposentaram o tradicional álbum de formatura, que trazia apenas a foto e o nome completo do formando, e o substituiram por uma página no Facebook. Algumas empresas já criaram redes sociais internas, onde funcionários podem se conhecer melhor através de perfis e posts dos colegas de trabalho. De quebra, essas redes também tornou obsoleto o uso do email.

As redes sociais estão tão presentes no cotidiano dos jovens que eles, quando se conhecem, não trocam mais números de telefone ou endereços de email. É mais comum você escutar: “Vou te seguir no Twitter” ou “Vou te add no Facebook”. Certamente essas expressões foram muito usadas no SWU Music and Arts Festival – o mega-evento realizado em uma arena de 200 mil metros quadrados na cidade de Itú, no interior de São Paulo. Além de shows de mais de 70 bandas em três dias, o público de mais de 150 mil pessoas pode participar do Fórum Sustentável, onde especialistas, pensadores, políticos, empresários e representantes de ONGs discutiram vários temas relacionados a sustentabilidade.

Interesses em comum pela música e/ou pela sustentabilidade aproximaram essas pessoas. Milhares de novas amizades foram feitas. Daqui a algum tempo você conseguirá contar quantos amigos você fez no SWU. A pergunta que fica é: “Com quantos você poderá realmente contar?!?!”

8 de out. de 2010

Obrigado pelo interesse!

O blog Network-4-Sales completou 3 meses nessa semana. Estou muito feliz com os resultados! Desde o primeiro artigo em 06 de Julho, o blog recebeu mais de 600 visitas. Por isso, gostaria de agradecer à todos vocês pelo prestígio e interesse! É um grande prazer compartilhar meus conhecimentos em networking. 

Sinta-se à vontade para interagir também. Mande seus comentários, críticas, elogios e sugestões de temas para o email sales@network4sales.net. Que venham os próximos 3 meses, 3 anos ou 3 décadas :-)

Muito obrigado!

Luiz Sales

5 de out. de 2010

O que está por trás do “fenômeno Tiririca”? No que você se tornou por votarem em um palhaço?

A eleição do palhaço Tiririca a uma das vagas à Câmara dos Deputados já era dada como certa pelas pesquisas. A justificativa dada pelos seus eleitores também era conhecida. Fora um voto de protesto! Mas o fato desse candidato ter sido o mais votado em todo o país, superando inclusive o número de votos do candidato à Presidência Plínio de Arruda Sampaio, foi o que causou a maior repercussão negativa. Para os paulistas, ficou a vergonha de ter eleito uma pessoa analfabeta e claramente sem preparo político para uma função tão importante. O problema maior foi a repercussão mundial. Os principais meios de comunicação de todo o mundo divulgaram a vitória do candidato-palhaço e enalteceram com isso a ignorância do povo brasileiro no exercício da democracia.

Mas, afinal de contas, o que está por trás da eleição de Tiririca? Por que ele teve tanta exposição na mídia? De onde veio tanto dinheiro para promover sua campanha? A resposta está no chamado network político. As coligações que são feitas por grandes partidos com os nanicos tem o objetivo de aumentar a representação da bancada aliada na Câmara e no Senado. No caso de Tiririca, a coligação foi formada por PR - PRB / PT / PR / PC do B / PT do B. Desses todos, apenas um partido é grande e tem recursos para arcar com a campanha de Tiririca. Esse partido também tem o que ganhar com essa votação expressiva. Pouca gente sabe, mas o número de candidatos eleitos por um partido ou coligação é determinado pelo quociente eleitoral.

Para calcular os candidatos eleitos por um partido ou coligação, é preciso dividir o número de votos válidos (21.317.327) pelo número de cadeiras disponível (70) para o Estado. O quociente eleitoral, que é uma espécie de nota de corte, foi de 304.533 votos. Divide-se então o número de votos de Tiririca pelo quociente. Como ele recebeu 1.353.820 votos, essa coligação ganhou quatro cadeiras na Câmara, sendo a dele própria e a de outros três candidatos que não conseguiriam chegar lá sozinhos. Portanto, o maior partido da coligação ganhou, as custas de um palhaço, quatro representantes fiéis na base aliada para aprovar, sem questionamentos, os projetos de seu interesse.

O “coelho-eleitoral” Tiririca trouxe junto com ele os candidatos a Deputado Federal Otoniel Lima, do PRB, Protógenes Queiroz, do PC do B, e Vanderlei Siraque, do PT. Esses três não tiveram mais do que 100 mil votos, ou seja, menos de um terço do quociente eleitoral. Portanto, esse network político trouxe ao poder pessoas que não teriam chegado lá por seus próprios méritos. Além disso, eles gozarão de alguns benefícios bastante interessantes, tais como uma verba mensal de R$200.000 (Duzentos mil reais) para pagar o seu salário e de mais 25 assessores parlamentares, nomeados sem concurso e sem qualquer qualificação. Isso sem falar nas ajudas de custo com moradia, alimentação e viagens. O benefício maior, entretanto, é intangível. A famosa imunidade parlamentar, que garante a esses políticos direitos exclusivíssimos, acima do bem e do mal!

Para citar o que esse benefício representa, vamos analisar o perfil de dois candidatos eleitos na cola de Tiririca. O ex-delegado da Polícia Federal Protógenes Queiroz foi o responsável pelas investigações da Operação Satiagraha, que prendeu em 2008 o banqueiro Daniel Dantas, o ex-prefeito Celso Pitta e o investidor Naji Nahas por supostos crimes financeiros. Ele acabou afastado da investigação e virando alvo de inquérito da Polícia Federal. A suspeita é de que ele usou agentes da ABIN (Agência Brasileira de Inteligência) irregularmente. Posteriormente, acabou demitido do cargo e ainda está sob investigação da Polícia Federal.

Contra Vanderlei Siraque pesa a denúncia que, quando era deputado estadual pelo PT de Santo André, utilizou serviços públicos, pagos com dinheiro dos cidadãos, para fins pessoais, o que é considerado ato de improbidade administrativa por especialistas. De acordo com a investigação, o então parlamentar petista pagou a festa do seu aniversário de 50 anos com verba da Assembleia Legislativa. Em 2009, Vanderlei Siraque gastou R$ 236,9 mil com locação e manutenção de imóveis, serviços gráficos, materiais de escritório, combustível e manutenção do veículo oficial, contratação de pesquisas e consultorias, assinatura de revistas e jornais, hospedagem, alimentação, celular, dentre outras coisas. Tudo pago pela Assembleia.

Por mais que as investigações terminem por concluir a culpa desses políticos, a imunidade parlamentar não permite que sejam julgados e condenados pelas Leis aplicadas à cidadãos comuns, como eu e você. Tudo isso, associado à votação em massa para um candidato analfabeto, provoca em nós uma sensação enorme de injustiça. Mas como estamos do lado de fora desse network político, não podemos fazer nada a não ser lamentar pelos milhares que votaram no palhaço e nos fizeram se sentir como um deles!