28 de jun. de 2011

Quem foi o melhor vendedor de todos os tempos?

O mundo corporativo está repleto de casos de sucesso que poderiam conferir aos seus protagonistas o título de melhor vendedor de todos os tempos. Será que o merecedor desse título é a pessoa que criou os produtos ou serviços mais utilizados em todo o mundo? Seria ela uma das pessoas mais ricas do mundo?

Que mais se enquadra nesse perfil é Bill Gates, dono da maior e mais conhecida empresa de software do mundo. Gates e seu amigo Paul Allen fundaram a Microsoft em 1975 e em 2010 essa corporação teve valor de mercado de US$ 238 bilhões. A empresa comercializa uma grande variedade de programas, cujas marcas, por si só, já remetem ao sucesso, tais como Windows, Office, Internet Explorer, MSN, Windows Live, Bing, Skype, Xbox e Kinect. Todos esses produtos/serviços com certeza garantiram à Bill Gates o título de um das pessoas mais ricas do mundo, mas não lhe garantem o título de melhor vendedor de todos os tempos. O sucesso de seus negócios tem diversas explicações, mas jamais podemos atribuir esses excelentes resultados às habilidades de Bill Gates como vendedor.

Uma das melhores maneiras de medir o sucesso de um vendedor é pelo alcance que seu produto/serviço atinge. Mark Zuckerberg, por exemplo, já conseguiu atingir mais de 500 milhões de pessoas através do Facebook. Mas todos nós sabemos que o sucesso desta rede social não está relacionada às habilidades comerciais do seu criador e sim no poder de divulgação pelo networking dos seus usuários. Utilizando esse critério chegamos ao "produto/serviço" mais consumido na atualidade. Com mais de 2,1 bilhões de adeptos, o Cristianismo é hoje a religião com mais seguidores em todo o mundo.

Os Cristãos seguem os ensinamentos de Jesus, que são descritos nos livros iniciais do Novo Testamento da Bíblia Sagrada. Cerca de 300 anos depois da morte de Jesus, o Cristianismo tornou-se religião oficial do Império Romano. Através de pregações e ensinamentos constantes, o Cristianismo se expandiu para a Europa. A partir do Século 16, os colonizadores europeus acompanhados por missionários levaram a fé Cristã para as Américas e para várias regiões da África e da Ásia. Então, podemos afirmar que Jesus é o melhor vendedor do mundo por ter levado seus ensinamentos para um terço da população terrestre?

Na realidade, não! Jesus Cristo é o "produto" que vem sendo vendido por quase 2.000 anos. Seus ensinamentos de amor e paz são os "serviços" que todos os Cristãos consomem com vigor. Mas o principal responsável para que essa "venda" se iniciasse foi alguém que nem chegou a conhecer Jesus pessoalmente. O melhor vendedor de todos os tempos foi um judeu chamado Saul, nascido na cidade de Tarso alguns anos antes da crucificação de Jesus. Ele era descendente de hebreus e cidadão romano.

Saul foi criado como um fariseu, seguidor da Torá e das tradições judaicas. Ele começou a perseguir os seguidores de Jesus porque ele considerava que essa crença era incompatível com o Judaísmo. Mas como um "concorrente" de Jesus se tornaria o seu maior "vendedor"? Foi em uma viagem entre Jerusalém e Damasco que Saul teve uma visão de Cristo reencarnado. Depois dessa passagem, Saul se converteu ao Cristianismo e logo depois adotou seu novo nome Cristão - Paulo de Tarso.

Graças a sua origem e criação, ele era bilíngue (hebraico aramaico e grego) e possuía duas culturas (judaica e helenística/grega), tornando-o a figura de transição ideal para espalhar os ensinamentos de Jesus desde o começo na Palestina para o resto do império romano. Existem registros de três grandes missões de Paulo de Tarso por toda a região do Mediterrâneo, incluindo Espanha, Síria e a Ásia Menor. Ele utilizava das experiências da sua vida pregressa para enaltecer o Cristianismo às pessoas de outras religiões e culturas. Se fosse no mundo corporativo atual, Paulo teria utilizado os pontos fracos do seu emprego anterior para promover as qualidades do seu novo empregador.

Durante os anos de pregação, Paulo de Tarso escreveu diversas cartas com os ensinamentos cristãos, o que se tornariam mais tarde alguns dos livros que compõem o Novo Testamento, a segunda parte da Bíblia Sagrada. Dessa coleção de 27 epístolas, 14 delas tiveram sua autoria atribuída pelo menos parcialmente à Paulo de Tarso. Paulo foi perseguido pelo império romano por muitos anos até ser capturado e condenado pelo Imperador Nero à morte por decapitação. Mesmo depois de sua morte, seus seguidores continuaram a pregar o Cristianismo e o então Santo Paulo de Tarso, ou simplesmente São Paulo, os inspirou a continuar divulgando sua mensagens mundo a fora.

A Igreja Católica celebra nessa semana, no dia 29 de junho, o Dia de São Paulo junto com as comemorações de São Pedro por acreditar que os dois foram julgados e condenados na mesma data. E é nesse dia que se encerra o ciclo das celebrações dos santos juninos. Coincidência ou não, a cidade de São Paulo é o principal pólo econômico do País, local onde certamente está concentrada a maior parte dos vendedores do Brasil.

11 de jun. de 2011

Como o networking pode ajudá-lo a encontrar seu par perfeito?


Hoje é o Dia dos Namorados. Mais do que uma data com puro enfoque comercial, essa é a data que reservamos para expressar o amor pela nossa cara metade. Mas também é o dia em que as solteiras e solteiros se sentem mais desiludidos com as experiências passadas e desesperançados em encontrar o seu par perfeito. Tudo isso por causa do ambiente romântico que fica no ar, seja pelos casais apaixonados passeando pelo parque, ou seja pelas inúmeras campanhas que incentivam o consumo nos shoppings.

Se você está cansado de estar sozinho, saiba que o seu amor está mais perto do que você imagina. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Dr. Ailton Amélio da Silva, a grande maioria dos encontros acontecem em ambientes conhecidos. Segundo o psicólogo, 37% dos casais se conhecem em locais que ambos frequentam, tais como os ambientes de trabalho (escritório, relação profissional); instituições de ensino (faculdade, curso); atividade física regular (academia, grupo de corrida). Isso é explicado pela frequência nos encontros.
  
Curiosamente, menos de 5% dos encontros ocorrem casualmente, tais como na fila do banco, nos corredores do supermercado ou no trânsito. Ainda menos provável é encontrar seu par perfeito pela internet. Pela pesquisa do Dr. Ailton, os serviços de encontros virtuais respondem por menos de 2% das aproximações bem sucedidas. Você que curte uma balada, saiba que cerca 20% dos encontros acontecem nesses locais conhecidos como "paqueródromos".

A segunda maior probabilidade, entretanto, de se encontrar sua cara metade está na apresentação por conhecidos. Em 32% dos casos, o networking é o responsável por aproximar os casais apaixonados. Se usarmos a teoria dos Seis Graus de Separação, fica fácil de entender o êxito dessa forma de aproximação. Você deve ter, em média, pelo menos 30 amigos(as) solteiros(as). Considerando que essas pessoas também possuem 30 outras pessoas com esse mesmo estado civil, você pode ter acesso a pelo menos 900 pessoas em busca de uma paixão já no segundo grau de separação e cerca de 27 mil de corações apaixonados a três apertos de mão.  

Com tantos(as) candidatos(as) assim à par perfeito por aí, você se pergunta como o sua rede de contatos poderá ajudá-lo a encontrar a tampa da sua panela? A resposta está em quatro princípios da teoria do networking abaixo:

  • Saia da toca - todas essas pessoas estão bem próximas de você e a distância entre vocês é exatamente a mesma. Se elas não vêm até você, você terá que chegar até elas. Então, aumente sua exposição. Vá à festas, reuniões, encontros e à qualquer outro tipo de evento promovido por seus amigos.

  • Prefira os hubs - se os 30 amigos dos seus 30 amigos podem te expor para 900 pessoas interessantes, imagina se esses 30 amigos tivessem 100 amigos cada? Suas chances mais que triplicariam se você usar os hubs para encontrar sua alma gêmea. 

  • Saiba se vender - é importante deixar seus amigos sabendo que você está "no mercado" e que tipo de companhia você está procurando. Apesar de você não poder obrigar seus amigos a trabalharem como cupidos, o fato deles conhecerem bem seus interesses já é o suficiente para eles identificarem o(a) candidato(a) perfeito para você. 

  • Esteja no radar - não basta se vender bem, se você cair rapidamente no esquecimento dos seus amigos. As redes sociais são ótimas ferramentas para mantê-lo no radar dos seus amigos. E sempre que eles tiverem notícias suas, eles se sentirão estimulados a ajudá-lo(a).


Seja para encontrar um emprego, para incrementar suas vendas, ou para encontrar seu par perfeito, as teorias do networking podem te ajudar para encurtar as distâncias nesse mundo conectado em que vivemos.

6 de jun. de 2011

Quer vender seu peixe? O que você precisa para ser fisgado?

Quando você quer vender alguma coisa, a primeira atitude que toma é divulgar o tal bem para os clientes em potencial, seja uma propaganda tímida no boca-a-boca ou uma divulgação em massa no caderno de classificados do jornal. Agora, quando se trata de “vender o seu peixe” para o mercado, tem gente que não sabe dar nem o primeiro passo. Se você quer ser “fisgado” por uma boa oportunidade de emprego, aqui vão algumas dicas interessantes em forma de provérbios e ditos populares!

“Camarão que dorme, a onda leva” – não fique parado esperando um motivo para tomar uma atitude para melhorar sua exposição. Não espere até você estar cheio do seu chefe, frustrado com a falta de reconhecimento, ou insatisfeito com seu salário. Tome a iniciativa antes que a “onda te leve”. Porque aí você começa a pensar com a emoção e não com a razão. E isso normalmente te levará a tomar decisões equivocadas.

“A preguiça é a mãe de todos os vícios” – é comum o medo se disfarçar de preguiça. Então, você prefere encontrar uma desculpa para não tomar uma atitude. A mais comum é dizer que o trabalho te consome demais, e quando chega em casa está muito cansado e não tem ânimo para fazer nada. Saiba que ninguém vai fazer isso por você. Mexa-se!

“Quem não aparece, esquece” – para que o mercado saiba quem você é e o que você faz, é preciso tornar esta informação pública. Redes profissionais, como o LinkedIn e o Plaxo, são os equivalentes aos classificados de Domingo do mundo virtual. Essas redes são as minas onde os profissionais de recursos humanos garimpam bons candidatos todos os dias.

“Diz com quem andas, que eu te direi quem és” – sua rede de contatos é a principal ferramenta que você tem para se vender no mercado. Essas pessoas precisam conhecer seus planos e seu potencial. Convide-as para um encontro informal e abra o jogo. Aproveite a oportunidade para propor à elas que passem referências suas à diante.

“As palavras voam, a escrita fica” – você pode falar para os seus amigos em uma roda de bar que você está em busca de novos desafios, mas eles dificilmente se lembrarão disso na manhã seguinte. Para evitar que o assunto caia no esquecimento, envie um email formalizando suas intenções.

“Macaco que muito pula, quer chumbo” – não transforme a venda do seu peixe em uma obsessão. Lembre-se que vivemos em um mundo conectado e seus “pulos” podem ser notados pela sua empresa atual e você pode acabar “levando chumbo”.

“Quem muito fala, pouco acerta” – seja seletivo na sua divulgação. Não são todos os seus contatos que estão dispostos a ajudá-lo a impulsionar a sua carreira. Seja cauteloso, mas não medroso. Não peça emprego, peça um coaching!

“Goiaba na beira de estrada, ou é verde ou está bichada” – se você não for fisgado depois de um tempo vendendo seu peixe, é melhor mudar a estratégia. Se você insistir muito na divulgação, vai passar uma mensagem negativa aos profissionais do seu mercado, que passarão a duvidar da sua capacidade.

“Não há mal que perdure, nem dor que não se cure” – mesmo que a sua paciência com o emprego atual já tenha se esgotado, aguente firme e não desista de exercitar seu networking. Uma boa oportunidade chegará quando você menos espera.

Acredite – “No final tudo dará certo. Se ainda não deu, é porque ainda não chegou no final”!

1 de jun. de 2011

Quais são os riscos e benefícios de divulgar sua localização para seus amigos?

Uma nova mania está tomando conta das redes sociais. É a divulgação em tempo real para seus amigos do local onde você está. Isso tem acontecido graças ao crescimento dos aparelhos celulares com GPS integrado com os aplicativos de localização, tais como o Facebook Places (Locais) e o Foursquare.

Eles funcionam assim. Você acessa o aplicativo no seu celular e esse, por sua vez, aciona o GPS para obter sua localização geográfica. Suas coordenadas são transmitidas para uma base de dados, que retorna para o seu celular os locais cadastrados nas redondezas. Você clica no local que está e, após fazer o "check-in" no aplicativo, tem a opção de compartilhar a sua localização com seus amigos pelo Facebook e Twitter, adicionando ou não um comentário, conforme o exemplo abaixo:
Mas esses aplicativos não se limitam apenas a compartilhar as localizações com os amigos virtuais. Eles também servem como um guia portátil de serviços. Imagine que você está precisando abastecer o tanque do seu carro, mas não conhece as redondezas. Você acessa o Places e recebe na tela do celular a lista de postos de gasolina nas proximidades. Você também consegue acessar no Foursquare para saber as sugestões e críticas dos frequentadores de um local, como por exemplo, o petisco mais recomendado em um bar ou a qualidade do atendimento em um café.

Agora que você sabe os benefícios para quem utiliza esses serviços, a pergunta que fica é “para que você quer saber onde seu amigo está?”. Como toda novidade nas redes virtuais, os aplicativos de localização dividem opiniões. De um lado estão os curiosos. São aqueles que adoram saber por onde seus amigos andam e se interessam pelos ambientes que eles frequentam. Do outro lado estão os cautelosos, que acham que esse tipo de exposição desnecessária porque coloca a pessoa em risco.

É verdade que toda e qualquer exposição traz riscos. Se você não controla a privacidade das suas redes sociais e costuma divulgar sua rotina através desses aplicativos de localização, você é um forte candidato a sofrer um sequestro-relâmpago ou qualquer outro tipo de golpe aplicado por bandidos virtuais. Portanto, para não cair nessas ciladas, é altamente recomendado que você aumente o nível de privacidade das suas redes, permitindo o acesso apenas pelos seus amigos aos seus posts em geral.

Isso feito, você passa a aproveitar apenas os benefícios da divulgação da sua localização, principalmente para exercitar o seu networking. Quando você fica sabendo, por exemplo, que sua amiga está no mesmo shopping que você, pode combinar um encontro com ela. Em outra situação, quando você divulga os locais que visitou durante uma viagem, abre um canal de comunicação com colegas distantes que querem buscar mais dicas sobre esses locais. Se você compartilha que está tomando um voo, já deixa seus amigos no destino esperando um contato para agendar um happy-hour.

No final das contas, seja você um curioso ou um cauteloso, ninguém gosta de um amigo presunçoso, aquele que se acha o gostoso. A cada parada no dia ele faz questão de compartilhar sua localização com os amigos. Além disso não torná-lo poderoso, isso ainda é perigoso porque vai deixá-lo famoso para tudo que é criminoso.

Fonte: Postado no Facebook por uma amiga cautelosa e irritada com seus amigos presunçosos. :-)