26 de jul. de 2014

Qual foi o verdadeiro legado deixado pela Copa das Copas no Brasil?


Há 7 anos, quando o Brasil foi anunciado pela Federação Internacional de Futebol (FIFA) o país-sede da Copa do Mundo, os mais otimistas exaltavam os benefícios que um dos maiores eventos esportivos do mundo traria para o País. Aeroportos super modernos, sistemas viários eficientes, impacto positivo na economia com a chegada de turistas de todas as partes do planeta eram apenas algumas das esperanças dos brasileiros. Passadas algumas semanas do final da Copa das Copas, o qual foi realmente o legado para as pessoas que receberam tão bem os turistas? É sabido que nossos aeroportos foram remendados às pressas. As obras de mobilidade urbana ficaram inacabadas em todas as cidades, sem falar nos orçamentos estourados por conta de superfaturamentos e escândalos de corrupções. A economia quase parou nos meses de Junho e Julho. Empresas deixaram de investir no Brasil e a população, receosa do que está por vir, deixou de gastar.
Se quase nada do que se esperava foi concretizado, podemos afirmar que esse megaevento esportivo não deixou nada de bom para o povo brasileiro? Será que tudo não passou de um desperdício enorme de recursos públicos, que serviram apenas para entreter os poucos bem-afortunados que tiveram condições financeiras de prestigiar as partidas nos estádios colossais construídos especialmente para o Mundial? Felizmente, nem tudo foi negativo. Além dos estádios, que o Governo promete ter retorno do investimento com outros eventos não-esportivos, a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014 deixou algo totalmente intangível, mas de enorme valor – uma troca intensa de culturas entre visitantes e visitados. Mais de 600 mil pessoas de 186 países desembarcaram no Brasil em busca de experiências inesquecíveis ao longo de pouco mais de um mês de campeonato.
Vou usar a minha Cidade Natal como exemplo de interação com os turistas. A cidade de Santos-SP, já acostumada a receber estrangeiros nos seus famosos cruzeiros marítimos, recebeu as Seleções do México e da Costa Rica, enquanto a vizinha Guarujá hospedou a Bósnia-Herzegovina. Além de torcedores vindos desses 3 países, as cidades do litoral paulista também receberam turistas de outras partes do mundo, que encontraram nessa região boa mobilidade para viajar pelo Brasil. Imagine como foi rica a troca de experiências entre esses milhares de visitantes com a população local. Muitos habitantes dessa região jamais teriam a oportunidade de conhecer “in loco” a cultura de outros Países. Entretanto, com essa convivência prolongada, eles puderam conhecer melhor os costumes e hábitos desses visitantes sem ter que sair de casa.
Esse laço cultural fica ainda mais forte com o uso globalizado das redes sociais. Uma amizade que começou na praia pode durar por anos com a sensação de proximidade criada pelo mundo virtual. Visitantes e visitados continuarão trocando experiências, não apenas culturais, mas sociais pelas comunidades virtuais. Milhares de conexões interpessoais inusitadas criadas em torno dessa Copa formaram novas redes de relacionamentos improváveis que não seriam possíveis sem um evento desse porte em nosso País. Essas redes também formaram ambientes de colaboração pessoais e profissionais que desconhecem fronteiras e nem barreiras de idioma. Uma relação pessoal que começou em uma cidade que nem era sede da Copa pode se transformar em muito mais que uma simples amizade. A proximidade entre profissionais que não se conheceriam sem a interferência desse evento esportivo pode se transformar em uma parceria de negócios muito promissora.
Por tudo isso é que podemos afirmar que um dos maiores legados deixados pela Copa das Copas não pode ser visto, visitado ou medido. O networking entre nações não pode ser tirado de você e é uma riqueza adquirida sem que você tenha pago nada por ela (pelo menos, não diretamente). Por isso, se você foi um dos felizardos que experimentou essa saborosa mistura cultural, não deixe essa oportunidade morrer. Se conecte e faça um bom uso do networking da Copa!
 

5 de mai. de 2014

Você consegue fazer o bem sem olhar a quem?



Você adora fazer networking! É o tipo de pessoa que ajuda todos os amigos que podem retribuir com algum favor no futuro. Não mede esforços para colaborar com alguém que tenha como contribuir com alguma coisa no máximo no médio prazo. Se você se identificou com esse perfil, sinto muito, mas o que você pratica não é networking. Muitas pessoas ainda confundem o real significado deste termo. 

Por definição, que já divulgamos aqui no blog (ver texto http://network4sales.blogspot.com.br/2012/05/afinal-o-que-significa-networking.html), networking significa “Rede de relacionamento trabalhando a seu favor com transparência, reciprocidade e gratidão”. Em outras palavras, você jamais pode ajudar uma pessoa da sua rede de contatos se tiver esperando algo em troca. É justamente o contrário. A reciprocidade é devida, nunca cobrada! Ou seja, se algum dia você foi ajudado, dedique-se para retribuir o favor como forma de gratidão, nunca como pagamento de uma dívida. 

Mas fazer o bem sem olhar a quem é uma tarefa muito difícil, principalmente para as pessoas criadas com base na Teoria da Expectativa. É comum nos dias de hoje ver crianças que só têm motivação por uma tarefa quando enxergam que serão recompensadas por tal ação. Esses jovens provavelmente crescerão com a orientação de ajudar somente a quem pode trazer algum benefício ou dar alguma recompensa depois de certo esforço para ajudá-la. Como pais e educadores, não podemos permitir que isso aconteça!


A melhor maneira de derrubar essa barreira é através do trabalho social voluntário. Existem milhares de iniciativas espalhadas por todo País de cidadãos comuns que ajudam a quem precisa e não tem a mínima condição de retribuir. Uma dessas iniciativas ocorre todos os anos no Centro da Cidade de São Paulo.

 Durante o inverno, que costuma ser rigoroso nessa região, um grupo de amigos se reúne para arrecadar cobertores, mantimentos e alimentos para doar aos moradores de rua.

Por noite, uma vez por semana, esse grupo distribui cerca de 100 cobertores, além de água e bebidas quentes; bolachas, chocolates ou lanches de mortadela. Algumas doações de roupas e calçados usados também são distribuídos a esses desafortunados. Essa ação social é direcionada apenas aos moradores de rua, que não têm a quem recorrer. Os viciados em crack, que andam em bandos e são agressivos, não são ajudados porque acabam trocando as roupas e cobertores doados por pedras para consumo.

Se você quer fazer o bem sem olhar a quem, pode contribuir com doações, com os materiais de apoio, ou até mesmo comprando cobertores novos. Se você é ou conhece algum dono de padaria, de mercado, ou empresário que possa ajudar com algum recurso, será muito bem vindo. Caso tenha interesse em colaborar, deixe aqui sua mensagem e alguém do grupo entrará em contato. Você também pode ajudar a aquecer essas pobres almas compartilhando essa mensagem para a sua rede de relacionamento. Isso sim é saber usar seu networking!

3 de abr. de 2014

Você conhece a Empreender 40+?

"Cachorro mordido de cobra tem medo até de linguiça"! Esse dito popular retrata bem a situação dos brasileiros que vivenciaram nos anos 70 e 80 muitos momentos de incertezas políticas e econômicas. Esse ambiente hostil, principalmente para o mundo dos negócios, fez com que executivos com mais de 40 anos criassem, mesmo que inconcientemente, uma aversão demasiada ao risco. E de tanto ver, ao longo de décadas, os seus amigos sendo picados por cobras, os profissionais quarentões passaram a temer até as inofensivas linguiças, só por terem aparência similar a dos anfíbios.

Essa foi uma das constatações feitas pelo Executivo e Empreendedor Élcio Morelli, que trabalhou por anos avaliando centenas projetos (start-ups) para uma empresa de capital anjo. Nos últimos anos, Élcio vem trabalhando como investidor em negócios no modelo Seed Capital e Start-ups, como coaching em empreendedorismo, além de auxiliar executivos em transição de carreira a iniciar uma nova fase profissional através do negócio próprio. 

E é justamente esse último público que se encaixa no perfil do cachorro mordido de cobra. Profissionais extremamente bem-sucedidos em mais de 20 anos de carreira, quase sempre em multinacionais, mas que, em geral, não tem perfil para encarar riscos com seus próprios recursos. Eram executivos capazes de gerir um budget de um bilhão de reais nas empresas que lideravam, mas que não conseguem montar uma franquia que exige um investimento de 0,01% disso.

Foi para atender esse público de empreendedores com mais de 40 anos que Élcio Morelli criou o portal Empreender 40+ (www.empreender40mais.com.br). Nesse portal você vai encontrar artigos, notícias, eventos, parcerias, além de ideias inovadoras de diversos empreendedores do Brasil e de todo mundo. Vale a pena conferir!    


E o Network-4-Sales também está presente nesse portal contribuindo com dicas sobre networking, convites para as palestras e workshops, e muito mais. É uma honra fazer parte desse time e ajudar profissionais que tiveram coragem e atitude para se arriscar no desafiador mundo do empreendedorismo!