Você que está seguindo
os passos da metodologia M.E.E.T. já deve ter completado as duas primeiras
etapas, ou seja, mapeou sua rede de contatos e expandiu sua rede primária.
Entretanto, esse segundo passo ainda não está concluído. Com certeza você
perdeu o contato com a maioria das pessoas que você identificou na sua rede
como inativas. Então, o seu desafio agora é "garimpar"! Em outras
palavras, encontrar seus colegas do passado em um mundo com mais de 7 bilhões
pessoas.
A maior dica é começar
utilizando uma ferramenta revolucionária chamada "Rede Interconectada".
Nunca ouviu falar? Tente em inglês - "Interconnected Network." Ainda
não? Quem sabe a versão resumida desse termo soe mais familiar - "InterNet".
Pois é! Você nunca tinha se atentado ao fato de que a internet surgiu com a
interconexão de várias redes de comunicação. O conceito surgiu ainda nos anos
50 para fins militares, mas ganhou projeção em meados dos anos 80 com a
implementação de uma rede para trocar informações entre as universidades
norte-americanas. A interligação de milhões de computadores transferindo dados
entre si formam um teia mundial, em inglês - World Wide Web. É por isso que todo
endereço na rede mundial de computadores começa com a sigla em inglês
"www".
Hoje em dia o conceito
da Web é muito mais amplo que apenas uma rede formada por computadores
interconectados. Com a evolução dos dispositivos móveis e também graças ao
acesso às redes de dados, praticamente cada indivíduo se tornou um ponto nessa
rede. E como esses usuários geram conteúdos e interagem na Web, pode-se afirmar
que virtualmente todos os seus contatos inativos estão inseridos e são visíveis
na Internet, facilitando muito a sua garimpagem.
Sua procura deve
começar pelos mecanismos de busca, como Google ou Bing. Quanto mais detalhes
você souber sobre tal pessoa, maior será sua chance de encontrá-lo. É
importante esclarecer que esses mecanismos de busca utilizam algoritmos que
classificam a relevância dos resultados da sua pesquisa. Por isso, pode acontecer de você não encontrar nada. Isso
não significa que essa pessoa não está na Internet. O próximo passo é procurar nas
redes sociais, tais como Facebook, Google+ e Orkut. Lembre-se que seu contato
pode usar um codinome ou apelido nessas redes. A melhor forma de encontrá-lo,
então, é por amigos em comum, dando sempre preferência pelos hubs.
O próximo local para
pesquisas, caso você saiba onde seu colega estudou ou trabalhou, são as redes
profissionais, como LinkedIn e Plaxo. Os critérios de busca dessas redes são
bem elaborados, o que facilita a pesquisa. Da mesma forma como você fez nas
redes sociais, se você não encontrou a pessoa, procure pelos colegas de classe
ou de trabalho que potencialmente conhecem quem você busca. É possível que ela
tenha o contato dessa pessoa. Existem ainda outros inúmeros pontos de pesquisa
na Web. Se você lembra de algum hobby ou assunto de interesse do seu colega,
poderá encontrá-lo em fóruns de discussão, blogs ou microblogs (ex. Twitter) ou
ainda em artigos assinados para publicações especializadas.
Sem dúvida essa é uma
tarefa difícil e cansativa. Muitas pessoas acabam desistindo ou simplesmente
ignorando essa etapa. Com isso perdem muito do potencial da sua rede de
relacionamentos. Mesmo que você esteja montando uma rede para uso profissional,
não pode desprezar os contatos pessoais. Esses indivíduos, que aparentemente
não agregam nenhum valor ao seu networking, podem ser pontos de conexões
importantíssimos para a sua atividade. Afinal, "ninguém é tão pobre que nada
possa dar e ninguém é tão rico que nada precise receber". (Álvaro Granha Loregian)
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