As redes sociais são as coisas mais úteis entre todas as coisas inúteis
que inventaram até hoje! Você sempre viveu muito bem sem elas, mas hoje não
passa um dia sem acessar seu perfil para ver quantos amigos curtiram seu post
ou comentaram aquela foto. Você também não vê a hora de acompanhar as novidades
que seus colegas compartilharam. Essa dependência por interação nas comunidades
virtuais já é encarada por alguns psicólogos como um vício, que nos casos mais
graves precisa de tratamento como o de dependentes de drogas.
Além dos prejuízos causados pela dependência de uso das redes sociais, o
maior dano que ela pode causar é a exposição da sua imagem de forma
descontrolada. Quase ninguém se dá conta, mas a internet não é como o serviço
de telefonia, luz, água ou esgoto. Não existe uma empresa, um responsável por
organizar as informações que você disponibiliza na rede mundial de
computadores. Se não for você, ninguém vai controlar que tipo de informações
serão acessadas sobre a sua vida nesse mundo virtual. Como não existe um “xerife”
da internet, você está sozinho nesse faroeste digital.
Quando percebemos como estamos vulneráveis nesse universo, é normal
entrar em pânico. Foi o que aconteceu com várias pessoas que, na semana
passada, assistiram a matéria de abertura do Fantástico.
A produção do programa dominical da Globo levou um falso vidente para as ruas e
surpreendia as pessoas com revelações de dados pessoais, como o endereço e
telefone, e também com detalhes da vida da “vítima”. No final da consulta com o
vidente, a produção contava para o participante que todas essas informações
foram divulgadas por ela própria nas redes sociais e em outros locais na
internet. A matéria se encerrava com dicas sobre como se prevenir contra
invasões indesejadas.
Logo após a apresentação dessa matéria, usuários alarmados começaram a
postar no Facebook a seguinte mensagem, pedindo aos amigos para configurar seus
perfis para aumentar a própria privacidade:
É claro que toda forma de aumento de segurança é bem-vinda, mas não é preciso
entrar pânico. Essa configuração é apenas uma que deve ser feita em somente uma
das portas de entrada de apenas uma das redes sociais que existem hoje na internet! Só no Facebook, existem outras inúmeras maneiras de restringir o acesso de pessoas desconhecidas ao seu perfil, mas quase ninguém sabe como configurá-las. Portanto,
você deve trancar todas as portas e janelas que permitem a esses intrusos
invadir a sua vida virtual.
O que também pouca gente se atenta é ao fato que não são apenas as redes sociais que deixam você exposto. Mesmo que você nunca tenha postado nada no Facebook, nem tenha um perfil criado, sua vida pode ser revirada dentro do seu computador, só pelo fato dele estar conectado à internet sem o mínimo de segurança. Basta você navegar por sites não-confiáveis, clicar em links de emails falsos ou baixar programas desconhecidos para cair nas armadilhas que os hackers os piratas da internet, usam para entrar no seu mundo e vasculhar as suas informações, inclusive senhas de bancos e dados pessoais.
O que também pouca gente se atenta é ao fato que não são apenas as redes sociais que deixam você exposto. Mesmo que você nunca tenha postado nada no Facebook, nem tenha um perfil criado, sua vida pode ser revirada dentro do seu computador, só pelo fato dele estar conectado à internet sem o mínimo de segurança. Basta você navegar por sites não-confiáveis, clicar em links de emails falsos ou baixar programas desconhecidos para cair nas armadilhas que os hackers os piratas da internet, usam para entrar no seu mundo e vasculhar as suas informações, inclusive senhas de bancos e dados pessoais.
Portanto, você não precisa ter medo de se expor na internet. Também não
precisa se enfiar em uma caverna e nunca mais compartilhar nada com os seus
amigos. Como sempre falamos aqui, em networking, quem não é visto não é lembrado. O
que você precisa mesmo é ter consciência dos riscos que está correndo e tomar
todas as medidas que estão ao seu alcance para vedar todas as brechas do seu mundo
digital. Uma coisa é verdade – se a internet não fosse tão furada, não se conhecida a “Rede” Mundial de Computadores.
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