6 de jun. de 2011

Quer vender seu peixe? O que você precisa para ser fisgado?

Quando você quer vender alguma coisa, a primeira atitude que toma é divulgar o tal bem para os clientes em potencial, seja uma propaganda tímida no boca-a-boca ou uma divulgação em massa no caderno de classificados do jornal. Agora, quando se trata de “vender o seu peixe” para o mercado, tem gente que não sabe dar nem o primeiro passo. Se você quer ser “fisgado” por uma boa oportunidade de emprego, aqui vão algumas dicas interessantes em forma de provérbios e ditos populares!

“Camarão que dorme, a onda leva” – não fique parado esperando um motivo para tomar uma atitude para melhorar sua exposição. Não espere até você estar cheio do seu chefe, frustrado com a falta de reconhecimento, ou insatisfeito com seu salário. Tome a iniciativa antes que a “onda te leve”. Porque aí você começa a pensar com a emoção e não com a razão. E isso normalmente te levará a tomar decisões equivocadas.

“A preguiça é a mãe de todos os vícios” – é comum o medo se disfarçar de preguiça. Então, você prefere encontrar uma desculpa para não tomar uma atitude. A mais comum é dizer que o trabalho te consome demais, e quando chega em casa está muito cansado e não tem ânimo para fazer nada. Saiba que ninguém vai fazer isso por você. Mexa-se!

“Quem não aparece, esquece” – para que o mercado saiba quem você é e o que você faz, é preciso tornar esta informação pública. Redes profissionais, como o LinkedIn e o Plaxo, são os equivalentes aos classificados de Domingo do mundo virtual. Essas redes são as minas onde os profissionais de recursos humanos garimpam bons candidatos todos os dias.

“Diz com quem andas, que eu te direi quem és” – sua rede de contatos é a principal ferramenta que você tem para se vender no mercado. Essas pessoas precisam conhecer seus planos e seu potencial. Convide-as para um encontro informal e abra o jogo. Aproveite a oportunidade para propor à elas que passem referências suas à diante.

“As palavras voam, a escrita fica” – você pode falar para os seus amigos em uma roda de bar que você está em busca de novos desafios, mas eles dificilmente se lembrarão disso na manhã seguinte. Para evitar que o assunto caia no esquecimento, envie um email formalizando suas intenções.

“Macaco que muito pula, quer chumbo” – não transforme a venda do seu peixe em uma obsessão. Lembre-se que vivemos em um mundo conectado e seus “pulos” podem ser notados pela sua empresa atual e você pode acabar “levando chumbo”.

“Quem muito fala, pouco acerta” – seja seletivo na sua divulgação. Não são todos os seus contatos que estão dispostos a ajudá-lo a impulsionar a sua carreira. Seja cauteloso, mas não medroso. Não peça emprego, peça um coaching!

“Goiaba na beira de estrada, ou é verde ou está bichada” – se você não for fisgado depois de um tempo vendendo seu peixe, é melhor mudar a estratégia. Se você insistir muito na divulgação, vai passar uma mensagem negativa aos profissionais do seu mercado, que passarão a duvidar da sua capacidade.

“Não há mal que perdure, nem dor que não se cure” – mesmo que a sua paciência com o emprego atual já tenha se esgotado, aguente firme e não desista de exercitar seu networking. Uma boa oportunidade chegará quando você menos espera.

Acredite – “No final tudo dará certo. Se ainda não deu, é porque ainda não chegou no final”!

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